A Suprema Corte de Israel decidiu nesta terça-feira (5) que o governo pode expulsar o diretor do departamento de Israel e Palestina da Human Rights Watch, organização não governamental de defesa dos direitos humanos, que foi acusado de apoiar boicotes contra o país.
A decisão representa a provável conclusão da demorada tentativa de expulsar Omar Shakir, cidadão dos EUA, e marca uma escalada na determinação de Israel de impedir que críticos operem no país sob novas leis que igualam o apoio ao movimento de boicotes, desinvestimentos e sanções (BDS) à contestação sobre o direito de existência de Israel.
Outros tiveram o visto de entrada negado sob essa legislação, incluindo duas congressistas americanas em agosto, mas Shakir, que teve sua permissão de trabalho revogada em maio de 2018, seria o primeiro a ser expulso. Ele tem 20 dias para deixar o país.