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Colaboração com os russos

Suspeitas de traição levam presidente da Ucrânia a demitir alto escalão do governo

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participa de coletiva de imprensa em Kiev, Ucrânia, 21 de junho de 2022. (Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO)

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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky demitiu neste domingo (17) o chefe dos serviços de segurança ucranianos, Ivan Bakanov, e a procuradora-geral da República, Iryna Venediktova, responsável pela instrução dos processos de guerra movidos contra os russos.

Volodymyr Zelensky justificou as demissões com a alegação de que mais de 60 membros do gabinete da procuradora e dos serviços de informações “continuaram em território ocupado a trabalhar contra o estado” ucraniano. “Estes crimes contra as fundações da segurança nacional do Estado e as ligações entre as forças de segurança ucranianas e os serviços especiais russos levantam questões muito sérias sobre os seus líderes”, acrescentou.

Em postagem nas redes sociais, Zelensky mencionou a existência de ao menos 651 casos de suposta traição e colaboração abertos contra funcionários do governo e agentes da lei ucranianos, que estariam trabalhando contra a Ucrânia em territórios agora ocupados pela Rússia.

"Tal série de crimes contra os fundamentos da segurança nacional do Estado levanta questões muito sérias para os líderes relevantes. Cada uma dessas perguntas receberá uma resposta adequada", disse Zelensky.

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