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Assassinato do presidente

Suspeito por morte de Moïse diz que mercenários chegaram ao Haiti há 3 meses

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A polícia prende um grupo de suspeitos de participação no assassinato do presidente haitiano, Jovenel Moise, em Porto Príncipe (Haiti) (Foto: Jean Marc Hervé Abélard/Agência EFE/Gazeta do Povo)

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Um dos supostos membros do grupo que matou o presidente do Haiti, Jovenel Moïse, revelou que os mercenários colombianos que participaram do assassinato chegaram ao país há três meses.

A informação foi dada nesta quinta-feira ao jornal "Le Nouvelliste" pelo juiz Clément Noël, que interrogou dois supostos integrantes do grupo, James Solages e Joseph Vincent, ambos americanos de origem haitiana. Eles fariam parte do grupo de mercenários, que também incluía 26 colombianos, de acordo com as autoridades do Haiti.

Ambos disseram ao juiz que foram contratados como intérpretes e que viram a vaga na internet. A missão seria "prender o presidente Jovenel Moïse como parte da execução de um mandado de investigação", e "não matá-lo". Solages afirmou que havia chegado ao Haiti há um mês, e Vincent contou que estava no país há seis meses.

Até o fim da noite desta quinta-feira, 15 colombianos e os dois americanos de origem haitiana tinham sido presos, três colombianos foram mortos em confronto com policiais e outros oito estão em fuga, de acordo com autoridades do Haiti.

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