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Maior da década

Tempestade de areia e poluição deixam o céu de Pequim laranja

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Mulher espera em um ponto de ônibus durante uma tempestade de areia no distrito financeiro de Pequim em 15 de março de 2021. (Foto: NICOLAS ASFOURI/AFP)

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A maior tempestade de areia dos últimos dez anos, somada a altos índices de poluição, deixou o céu de Pequim em um tom alaranjado nesta segunda-feira (15). Segundo o Observatório Meteorológico Central da China, a tempestade é resultado dos efeitos combinados de ar frio e dos ciclones na região desértica da Mongólia Interior (China) e na Mongólia. O índice de qualidade do ar na capital estava em 999 na manhã desta segunda, indicando situação de perigo. Para efeito de comparação, em São Paulo o índice estava em 55, considerado moderado; Hong Kong, em 66; e Taiwan, em 87. O mesmo fenômeno ocorreu na Mongólia, onde 6 pessoas morreram e dezenas estão desparecidas.

Níveis de PM2.5 – pequenas partículas de poluição do ar que se infiltram nos pulmões – também estavam acima do normal, com registros apontando para 600 microgramas por metro cúbico na manhã desta segunda, atingindo uma média de 200 microgramas nas últimas 24 horas, enquanto a Organização Mundial da Saúde recomenda concentrações médias diárias de apenas 25.

Autoridades de Pequim emitiram um alerta, suspendendo todas as atividades ao ar livre e estabelecendo o uso de máscaras de proteção respiratória. Cerca de 20% dos voos nos dois aeroportos internacionais da cidade foram cancelados devido à redução da visibilidade causada pela espessa névoa laranja.

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