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EUA

Atirador que matou três em base da Flórida era piloto militar da Arábia Saudita

Estação Aérea Naval em Pensacola, Flórida
Estação Aérea Naval em Pensacola, Flórida (Foto: PATRICK NICHOLS/US NAVY/AFP)

Um atirador abriu fogo na manhã desta sexta-feira (6) na base aeronaval de Pensacola, no estado americano da Flórida, deixando três pessoas mortas e várias outras feridas antes que policiais atirassem e o matassem. Esse foi o segundo tiroteio com mortos em bases navais americanas nesta semana.

O atirador era um piloto militar da Arábia Saudita que fazia treinamento nos Estados Unidos, de acordo com uma autoridade dos EUA. O rei Salman, da Arábia Saudita, telefonou para o presidente americano Donald Trump para prestar condolências. "O rei disse que o povo saudita está enfurecido com as ações bárbaras do atirador", disse Trump pelo Twitter.

As autoridades não deram muitos detalhes sobre o tiroteio ou sobre a investigação sobre o ataque.

Não ficou claro se as três pessoas que morreram eram militares ou civis, disse a tenente-comandante Megan Isaac, porta-voz da Marinha. Várias pessoas foram levadas para hospitais, incluindo dois delegados que não correm risco de morrer, disse o vice-delegado Chip Simmons durante uma entrevista coletiva na manhã de sexta-feira.

Relatos de um tiroteio dentro de uma sala de aula da base aérea começaram às 6:51 (9:51 em Brasília), gerando uma grande resposta da polícia. A base foi bloqueada e os seus acessos foram fechados, disse a Marinha. Após cerca de uma hora, o escritório do xerife informou por redes socais: "Não há mais um atirador ativo no NAS Pensacola. Confirmamos que o atirador está morto".

Enquanto os portões da unidade militar permaneciam fechados na tarde de sexta-feira, as autoridades enfatizaram que ainda estão nos estágios iniciais da investigação. Durante a coletiva de imprensa, eles disseram que não queriam comentar sobre a identidade do atirador, e nem se ele ou ela tinha negócios na base. Eles não revelaram o tipo de arma usada.

O comandante da NAS, capitão Timothy Kinsella, também se recusou a especificar qual sala de aula havia sido alvo, dizendo que não queria causar alarme às famílias de funcionários da estação aérea que ainda estavam sendo notificados.

O centro de saúde Baptist Health Care afirmou ter recebido oito pacientes do tiroteio, mas ainda não forneceu informações sobre o estado deles.

A Estação Aérea Naval de Pensacola, que abriga 16 mil militares e mais de 7 mil civis, é conhecida como o "berço da aviação naval". A escola da estação aérea também treina pilotos de forças armadas parceiras de todo o mundo.

A segurança da base e o Serviço de Investigação Criminal Naval estão investigando, informou a Marinha em um comunicado, acrescentando que os nomes das vítimas "não serão divulgados até que os familiares sejam notificados".

O presidente americano Donald Trump disse pelo Twitter que foi informado sobre o incidente e falou com o governador.

"Meus pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias durante este período difícil", escreveu ele. "Continuamos monitorando a situação enquanto a investigação está em andamento".

O tiroteio na Flórida ocorreu apenas dois dias depois que um atirador abriu fogo na base militar americana de Pearl Harbor, no Havaí, matando dois e ferindo um terceiro antes de se matar.

O atirador nesse caso foi identificado como um marinheiro ativo da Marinha dos EUA e suas três vítimas como funcionários civis do Departamento de Defesa que trabalhavam no estaleiro da base.

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