Nesta terça-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e ao Congresso norte-americano que deu início ao processo de retirada formal do país da Organização Mundial da Saúde (OMS). A saída dos EUA do órgão passa a ter efeito a partir de 6 de julho de 2021.
"Os Estados Unidos são parte da Constituição da Organização Mundial da Saúde desde 21 de junho de 1948 (...). As condições [para a saída] incluem aviso prévio de um ano e cumprimento integral do pagamento das obrigações financeiras avaliadas. O Secretário-Geral, na sua qualidade de depositário, está em processo de verificar com a Organização Mundial da Saúde se todas as condições para tal retirada estão preenchidas", traz comunicado assinado pelo porta-voz da OMS, Stephane Dujarric.
O anúncio da retirada dos EUA da organização foi feito por Trump no fim de maio. Segundo o republicano, a decisão foi tomada porque a OMS seria “favorável à China”. Trump afirmou que o financiamento que antes era destinado à agência agora será alocado em outras iniciativas, sem especificar, porém. Poucos dias depois, o presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que estaria disposto a fazer o mesmo em relação ao Brasil caso a OMS continuasse a trabalhar com um “viés ideológico”.