Em desvantagem na apuração dos votos para a presidência dos Estados Unidos, a campanha do presidente Donald Trump entrou com ações judiciais em pelo menos cinco estados para questionar o processo de contagem de votos. Sem apresentar provas, o republicano tem alegado fraude nas cédulas entregues pelo correio, com objetivo de favorecer o candidato do Partido Democrata, Joe Biden.
Advogados do presidente concentram a maior parte da atenção na Pensilvânia, onde a Justiça aceitou um pedido da legenda governista para garantir que seus observadores acompanhem a apuração dos votos. Um outro processo tenta impedir que o estado aceite votos por correio que foram recebidos depois da última terça-feira.
No Michigan, Trump pediu a paralisação da apuração, sob argumento de que representantes do partido não tiveram acesso à contagem. Já na Geórgia, a campanha solicitou a possibilidade monitorar a situação no condado de Cantham, mas o pleito foi rejeitado por um juiz.
Em Nevada, o republicano argumenta que cerca de 10 mil pessoas votaram mesmo sem morar no estado. No Wisconsin, onde a vitória de Biden foi confirmada, representantes de Trump reivindicam a recontagem dos votos, o que deve acontecer entre os dias 10 e 17 de novembro.