O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump pretende punir traficantes de drogas e traficantes de pessoas com a pena de morte e proteger "completamente" a fronteira com o México caso chegue novamente à Casa Branca, segundo um plano de segurança divulgado nesta terça-feira (21).
No campo da política migratória, o plano para um "Estados Unidos mais seguro" também propõe que as forças policiais que recebem subsídios do Departamento de Justiça cooperem com a migração para "prender e deportar estrangeiros criminosos".
A campanha de Trump, presidente de 2017 a 2021, divulgou hoje os pontos centrais do plano para acabar com "o crime fora de controle e manter todos os americanos seguros", apresentados em um vídeo por ocasião do Dia dos Presidentes, celebrado ontem.
O ex-presidente, que por enquanto tem como única adversária para a indicação republicana para 2024 a ex-governadora e ex-embaixadora na ONU Nikki Haley, diz que se voltar à Casa Branca vai propor fazer um "investimento recorde em contratação, retenção e capacitação de agentes de polícia" e melhorar as medidas de proteção para que possam "fazer bem o seu trabalho".
Além disso, ordenará ao Departamento de Justiça que investigue "promotores de esquerda radical, como os de Chicago, Los Angeles e San Francisco, para determinar se eles se envolveram ilegalmente na aplicação da lei com base na raça".
Viciados e sem-teto fora das ruas
O plano prevê "o desmantelamento de todas as gangues e redes de drogas nos Estados Unidos", aplicando a pena de morte aos traficantes de drogas e "limpando as ruas dos sem-teto, viciados em drogas e doentes mentais". Também se compromete a implantar recursos federais, incluindo a Guarda Nacional, para restaurar a lei e a ordem em todo o país quando a polícia local se recusar a agir.
Outros pontos incluem ordenar que o Departamento de Educação e o Departamento de Justiça revisem os padrões federais para disciplinar menores e ampliem as regras para porte oculto de armas.