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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está de passagem nesta terça-feira (1°) por Kenosha, no estado do Wisconsin. A cidade tem sido palco de manifestações contra a violência policial desde o dia 23 de julho, quando um policial disparou sete vezes contra o afro-americano Jacob Blake. Os protestos já deixaram duas vítimas fatais – um adolescente branco de 17 anos foi detido pelas mortes.
Em Kenosha, Trump visitou locais que foram incendiados pelos manifestantes. Ao conversar com os donos de uma loja atingida, culpou o governo democrata da cidade e do estado pelo ocorrido. Segundo o presidente, os políticos locais não aceitam receber ajuda federal para conter a situação. A visita de Trump atraiu manifestantes tanto favoráveis quanto contrários ao político; muitos carregavam cartazes do movimento Black Lives Matter.
O governador do Wisconsin, Tony Evers, do Partido Democrata, recorreu à Guarda Nacional do estado recentemente a fim de reprimir os protestos violentos, mas havia pedido a Trump para se manter longe a fim de evitar o crescimento das tensões. “Estou preocupado que a sua presença apenas atrase o nosso trabalho para superarmos a polarização e seguirmos em frente em juntos”, escreveu Evers em carta ao presidente.