
Ouça este conteúdo
O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta quarta-feira (13) que 1.026 fuzileiros navais ucranianos - incluindo 162 oficiais e 47 mulheres militares - se renderam no porto sitiado de Mariupol. Já a Ucrânia afirma que os últimos defensores da cidade conseguiram unir forças para continuar resistindo à ofensiva russa, que dura mais de um mês.
De acordo com a CNN, o conselheiro presidencial ucraniano, Oleksiy Arestovych, disse nesta quarta-feira que "em Mariupol, como resultado de uma manobra arriscada, unidades da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais Independentes avançaram para [se juntar] ao regimento Azov".
As duas unidades estão envolvidas em uma última tentativa de resistência. "Isso é o que acontece quando os oficiais não perdem a cabeça, mas mantêm firmemente o comando e o controle das tropas", completou Arestovych.
Os defensores de Mariupol, onde 100 mil habitantes permanecem presos, lutam para manter partes do porto e o distrito industrial de Azovstal. A tomada da região permitiria à Rússia criar um corredor terrestre entre as áreas controladas pelos separatistas e a Crimeia. Na batalha por Mariupol, os russos têm investido em um intenso esforço de propaganda, alegando avanços importantes, mesmo quando as forças ucranianas seguem resistindo.