Durante a reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas sobre a crise humanitária, o embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya, falou sobre a presença em solo ucraniano "de dezenas de milhares de corpos de soldados russos em decomposição nos campos".
Segundo o jornal francês Le figaro, Kyslytsya pediu ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha que estabeleça um banco de dados de soldados russos que morreram ou foram prisioneiros de guerra.
Para desenvolver a ação, a ONU enviou uma pequena missão a Moscou para uma entrevista técnica no Ministério da Defesa russo. O objetivo é “trabalhar em uma melhor coordenação humanitária civil-militar que permita intensificar as operações”, disse Martin Griffiths, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, conforme registra o jornal francês. A operação deve ser feita com cuidado para que o corredor humanitário de passagem dos corpos não seja alvo de ataques russos.