O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou a chegada ao país neste domingo (24) de dois representantes de alto escalão do governo dos Estados Unidos - o secretário de Estado, Anthony Blinken, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin -, enquanto também manifestou sua esperança de uma visita imediata do presidente Joe Biden, encontro esse que já foi descartado pela Casa Branca.
Em entrevista coletiva realizada no sábado (23), Zelensky disse que, durante a visita de Blinken e Austin, as conversas girarão em torno das armas que a Ucrânia precisa e sobre o ritmo de sua entrega. "Gostaríamos de ter armas pesadas e poderosas", declarou o presidente ucraniano, acrescentando que a situação em relação ao armamento melhorou na última semana.
Zelensky também expressou sua esperança de que muito em breve a situação de segurança permita que Biden visite a Ucrânia pessoalmente para "apoiar o povo ucraniano". "Em tempos de guerra não podemos recusar a ajuda militar mais poderosa e vem precisamente dos Estados Unidos e do Reino Unido. Além disso, há muitos amigos europeus, mas entendemos os volumes dessa ajuda", declarou Zelensky, citado pela agência de notícias “Unian”.
Nesse sentido, afirmou que "os Estados Unidos são o líder mundial, por isso definem o ritmo e o tom das negociações e da ajuda". Na maioria dos casos, "influenciam se um determinado Estado europeu ou outro pode nos fornecer as armas que são importantes para nós" e é por isso que "são um parceiro estratégico", destacou, ressaltando que gostaria de acelerar ainda mais o ritmo.