Da esquerda para a direita, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o premiê canadense, Justin Trudeau; o presidente dos EUA, Joe Biden; e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida.| Foto: Franck Robichon/EFE/EPA/Pool
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciaram neste sábado novos investimentos na Ásia-Pacífico como parte de um mecanismo criado pelo G7 para combater a China. O maior anúncio foi feito por Von der Leyen, que disse que a União Europeia fornecerá US$ 4 bilhões em empréstimos para projetos de infraestrutura em países de baixa e média renda na região da Ásia-Pacífico. “No G7 queremos fazer parte da solução para fechar a lacuna de investimento em infraestrutura. Queremos colocar as melhores ofertas sobre a mesa. Se não existir uma concorrência, queremos estar à frente”, manifestou Von der Leyen em um evento à margem da cúpula do G7 em Hiroshima. Por sua vez, Biden anunciou investimentos em diferentes partes do mundo e cujos recursos virão tanto dos cofres públicos quanto do setor privado.

O evento em que Von der Leyen e Biden conversaram foi para mostrar o compromisso do G7 com o grande plano de infraestrutura lançado por esse mesmo grupo em sua cúpula no ano passado na Alemanha, conhecido como Parceria para Infraestrutura Global e Investimento (PGII, na sigla em inglês). Por meio desse plano, o G7 se comprometeu a mobilizar US$ 600 bilhões em cinco anos para fazer frente ao megaprojeto chinês “Um Cinturão, Uma Rota”, lançado em 2013 pelo presidente chinês Xi Jinping com o objetivo de expandir a influência da China no mundo por meio de investimentos em infraestrutura e telecomunicações.