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Os ministros de Energia da União Europeia (UE) fecharam um acordo político nesta terça-feira (26) para reduzir o consumo de gás no próximo inverno, levando em conta a ameaça de um corte total do fornecimento por parte da Rússia.
"Não foi uma missão impossível. Os ministros chegaram a um acordo político sobre a redução da procura de gás para o próximo inverno", informou o primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, que está na presidência do Conselho da UE neste semestre.
Os Estados-membro concordaram em reduzir o consumo de gás em 15% no período de 1º de agosto de 2022 e 31 de março de 2023. O Conselho especificou algumas isenções e possibilidades de solicitar uma derrogação ao objetivo de redução obrigatório, para refletir as situações particulares dos Estados-membros e para assegurar que as reduções de gás sejam eficazes no reforço da segurança do fornecimento na UE.
Ficou acordado que os Estados-membros que não estão interligados com as redes de gás de outros países estão isentos das reduções obrigatórias de gás. Os países cujas redes elétricas não estejam sincronizadas com o sistema elétrico europeu e dependem fortemente do gás para a produção de eletricidade estão também isentos, a fim de evitar o risco de uma crise de fornecimento de energia.