Após duas semanas de negociações, a União Europeia (UE) chegou a um acordo sobre o trânsito de grãos vindos da Ucrânia com os governos da Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária e Eslováquia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen informou que o acordo protege a economia do bloco e "deve preservar a capacidade de exportação da Ucrânia para que continue alimentando o mundo e a subsistência de nossos agricultores".
Entre os pontos principais do pacto, estão a retirada da proibição unilateral para a importação por parte dos países interessados, medidas excepcionais de proteção sobre sementes de trigo, milho, canola e girassol e um pacote de ajuda de 100 milhões de euros para auxiliar produtores afetados nesses cinco países.
O acordo foi feito para aliviar a tensão esses países e o Executivo europeu por conta das variações de preços e compras em grandes volumes dos grãos ucranianos. Por isso, eles tomaram medidas unilaterais que proibiam a importação desses produtos para evitar que produtores nacionais fossem prejudicados, abrindo uma crise dentro da União Europeia.