Apoiada pelo regime cubano, a Venezuela vai sediar o Foro de São Paulo entre 24 e 28 de julho. De acordo com a imprensa estatal venezuelana, Caracas vai receber 124 partidos e movimentos de esquerda, de 25 países, para o evento. O vice-presidente do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), Diosadado Cabello, comentou que "a esquerda deve lutar pelos direitos dos povos com mais afinco", em um momento em que "a direita tem perpetrado ações de revanchismo político contra líderes progressistas". Segundo o cronograma do Foro, serão debatidos “a luta do povo venezuelano" e o "pensamento anti-imperialista de Simón Bolívar versus a Doutrina Monroe”, entre outros assuntos.
Após o anúncio, a presidente da ONG venezuelana Control Ciudadano, Rocío San Miguel, criticou a realização do Foro de São Paulo em Caracas. "Em um país que enfrenta uma crise humanitária complexa, é inadmissível gastar dinheiro para trazer e manter delegados de mais de 120 partidos políticos por 5 dias. O Foro de São Paulo não tem lugar em uma Venezuela com fome", afirma ela.