A vice-presidente argentina, Cristina Kirchner.
A vice-presidente argentina, Cristina Kirchner.| Foto: EFE

Cristina Kirchner poderá ser condenada nesta terça-feira (6) a uma pena de 5 a 8 anos de prisão e ser impedida de ocupar novos cargos públicos, segundo os cerca de vinte juízes e promotores federais que seguiram o processo do chamado caso Vialidad e foram consultados pelo jornal argentino La Nación. Kirchner poderá responder por fraude ao Estado e até por ter, segundo os denunciantes, chefiado uma associação ilícita.

Se Kirchner for sentenciada, será a primeira vez que um vice-presidente em exercício é condenado por acusações de corrupção no país, já que quando Amado Boudou foi julgado e condenado, em 2018, já havia deixado a função pública. Ele foi vice-presidente de Cristina.

O procurador federal Diego Luciani, encarregado da acusação no julgamento, pediu que a vice-presidente seja condenada a uma pena de 12 anos de prisão, considerando-a chefe de uma associação ilícita agravada e de administração fraudulenta agravada por sua condição de funcionário público em concurso real. A audiência acontece a partir das 9h30 (mesmo horário local) e o veredicto deverá sair na tarde desta terça-feira.