Noite de 9 de agosto foi marcada por saques a lojas em Chicago.| Foto: AFP
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Em Chicago, a noite de domingo (9) foi marcada por confrontos e trocas de tiros entre policiais e centenas de pessoas que realizaram saques em lojas da região central de uma das maiores cidades dos Estados Unidos. Mais de 100 pessoas foram presas e ao menos 13 oficiais ficaram feridos. Ainda não está claro o que ocasionou os distúrbios, mas trabalha-se com a hipótese de que eles foram desencadeados após um tiroteio envolvendo policiais no bairro de Englewood.

Segundo as autoridades, verdadeiras "caravanas" de saqueadores invadiram diversos bairros de Chicago, como Magnificent Mile, Gold Coast e Irving North, além de distritos comerciais vizinhos à cidade. "Não se tratou de um protesto organizado, mas sim de um incidente de pura criminalidade. Foi um ato de violência contra nossos policiais e contra a nossa cidade", disse David Brown, superintendente da polícia local.

Na manhã desta segunda-feira (10), a prefeita Lori Lightfoot, que disse ter acordado em “estado de choque”, deu seu recado aos criminosos: “estamos indo atrás de vocês”. Lightfoot acrescentou que não vai deixar Chicago ser tomada por "criminosos e 'justiceiros'". O departamento de Trânsito da cidade suspendeu todos os serviços de trem e ônibus para o Centro e as pontes de acesso ao município foram fechadas. Além disso, a partir desta segunda-feira (10), entra em vigor em Chicago um toque de recolher que vale das 20h às 6h.

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