Memorial em homenagem às 22 vítimas fatais do tiroteio em um Walmart em El Paso, estado americano do Texas, em 6 de agosto de 2019| Foto: Mark RALSTON / AFP

A rede de mercados Walmart, dos Estados Unidos, deixará de vender munição para fuzis de assalto e não permitirá mais que os clientes portem armas de fogo abertamente, depois que dois tiroteios em lojas da empresa nos EUA no mês passado deixaram 24 pessoas mortas. O varejista também concluirá sua saída do mercado de pistolas encerrando as vendas no estado do Alasca.

A decisão do maior varejista do país reflete uma mudança radical na maneira como as empresas americanas abordam o controle de armas, segundo analistas e especialistas em comunicação. Em um momento em que o país enfrenta um massacre após outro, os executivos disseram que era hora de se posicionar, mesmo que isso significasse irritar alguns de seus clientes mais fiéis.

O Walmart diz que vai parar de vender munição para revólveres e rifles de cano curto - incluindo cartuchos que podem ser usados ​​em armas de estilo militar - depois de vender o seu estoque atual. O Walmart vende armas em cerca de metade de suas 4.750 lojas nos EUA e continuará vendendo rifles de cano longo e armas de caça, bem como outras armas de fogo e munição para caça e tiro esportivo, disse o executivo chefe Doug McMillon. A rede também continuará a permitir que os clientes portem armas de fogo escondidas em suas lojas, desde que tenham as devidas permissões.

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