O premiê indiano, Narendra Modi, e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, durante a cúpula dos Brics em Joanesburgo| Foto: EFE/EPA/GIANLUIGI GUERCIA
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O grupo de economias emergentes Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) chegou a um acordo nesta quarta-feira (23) sobre a expansão do bloco e as orientações para a adesão de novos membros, segundo informou a ministra das Relações Exteriores sul-africana, Naledi Pandor.

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“Concordamos na questão da ampliação. E adotamos um documento que estabelece diretrizes de princípios e processos para considerar os países que desejam se tornar membros dos Brics”, disse Pandor à Ubuntu Radio, emissora vinculada à sua pasta, durante a cúpula que o grupo está realizando em Joanesburgo.

“Os líderes dos Brics farão um anúncio mais detalhado antes da conclusão da cúpula”, que tem encerramento previsto para quinta-feira (24), acrescentou a chefe da diplomacia sul-africana.

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Mais de 40 países já manifestaram interesse em aderir aos Brics e 22 pediram formalmente entrada no bloco. Cinco países estão à frente nesse processo e podem ser anunciados nesta quinta-feira: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Argentina e Irã.

Mais cedo, o ex-ministro das Relações Exteriores e atual assessor especial da Presidência do Brasil, Celso Amorim, havia comentado que as regras para entrada de novos integrantes seriam definidas depois que eles fossem escolhidos.

Brasil e Índia vinham se mostrando os dois países dos Brics mais resistentes à expansão do grupo, mas o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o premiê indiano, Narendra Modi, manifestaram nos últimos dias mudança de posição.

“A Índia apoia plenamente a ampliação do número de membros dos Brics e recebemos com satisfação o avanço nessa direção com base no consenso”, disse Modi, em seu discurso na sessão plenária da cúpula. (Com Agência EFE)

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