Uma fábrica chinesa do grupo Foxconn, uma das principais terceirizadas pela Apple, fechou temporariamente após uma briga envolvendo cerca de 2 mil trabalhadores em um dormitório, indicou nesta segunda-feira (24) a empresa-mãe Hon Hai.
Cerca de 40 empregados envolvidos na briga, que começou domingo à noite em Taiyuan (norte da China), ficaram feridos, acrescentou o grupo em um comunicado.
"O local foi fechado hoje, apenas hoje, para investigação. Reabrirá amanhã", declarou o porta-voz da Hon Hai, Simon Hsing.
"As autoridades locais estão investigando a causa da disputa e nós cooperamos com eles, mas parece que isso não está relacionado com o trabalho", afirmou a direção.
A fábrica de Taiyuan emprega 79 mil pessoas e fabrica componentes eletrônicos para a indústria automotiva, bens de consumo e de fundição de precisão.
A Foxconn é a maior fabricante mundial de componentes de informática e trabalha para a Apple, Nokia e Sony. Emprega um milhão de pessoas na China, a metade na fábrica principal de Shenzhen, próxima da fronteira chinesa com Hong Kong.
O grupo foi alvo de críticas severas nos últimos anos devido as condições de trabalho consideradas excessivamente duras nas fábricas chinesas. Desde 2010, mais de uma dúzia de trabalhadores nesse país se suicidaram.
A Fair Labor Association (FLA), uma associação que denunciou muitos abusos, indicou que as condições de trabalharam melhoraram, principalmente com a diminuição das horas de trabalho semanais, que ultrapassavam 60 horas há alguns meses.
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp