Os estrangeiros que estiverem em Buenos Aires de forma transitória e desejarem casar-se poderão fazê-lo sem distinção de orientação sexual e sem necessidade de pedir residência permanente, informou nesta quinta-feira (17) o governo estadual em comunicado.
"O governo portenho decidiu hoje (quinta-feira) que os estrangeiros que chegarem ao país de forma transitória poderão casar-se com pessoas de diferente ou igual sexo dentro dos cinco dias de solicitação ao Registro Civil, informando um endereço real de referência", segundo o comunicado.
A disposição foi impulsionada pelo prefeito da capital argentina, Maurício Macri (direita).
A Argentina sancionou uma lei de Casamento Igualitário em julho de 2010, que autorizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A medida alcança turistas e residentes temporários por motivos trabalhistas ou por qualquer outra razão.
A capital argentina soma-se desta forma às províncias de Santa Fé (centro), Terra do Fogo (sul) e Buenos Aires (centro-leste), que tinham autorizado anteriormente o casamento igualitário aos não residentes.
Buenos Aires é considerada uma das cidades amigáveis para gays e lésbicas por contar com vários hotéis e dezenas de locais de diversão especializados.
Na Argentina, 18% das receitas com turismo provém dos serviços exclusivos para o setor homossexual, segundo dado da secretaria de Turismo de Buenos Aires.
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