Diante da decisão "unilateral" do Uruguai de permitir o aumento da produção da fábrica de celulose UPM (antiga Botnia), instalada na fronteira com a Argentina, o governo de Cristina Kirchner decidiu que voltará a acionar o Tribunal Internacional de Haia.
Segundo o chanceler argentino, Héctor Timerman, a medida uruguaia afeta a "soberania ambiental da Argentina, afeta os tratados entre ambas nações e a própria sentença do Tribunal de Haia".
Desde que a fábrica foi instalada, em 2007, às margens do Rio Uruguai, há conflitos entre os vizinhos por causa da operação. A administração do rio é compartilhada pelos dois.
A Argentina alegou que a indústria poluía o rio. O caso foi levado à Corte de Haia, que admitiu o desrespeito ao pacto, mas não estabeleceu sanção ao Uruguai.