O metrô da capital argentina, Buenos Aires, voltou a circular ontem após dez dias de greve dos metroviários. Cerca de 1 milhão de passageiros deixaram de ser transportado por dia.
Os trabalhadores do metrô de Buenos Aires, inaugurado em 1913, exigiam um reajuste salarial de 28% e melhorias nas condições de trabalho. O acordo firmado na segunda-feira à noite prevê um reajuste salarial de 23%.
A capital argentina, com quase três milhões de habitantes, entrou em colapso nos últimos dez dias com a greve no metrô, que provocou o caos no trânsito.
A paralisação dos metroviários teve como pano de fundo o conflito político entre a presidente Cristina Kirchner e o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri (líder opositor e aspirante à presidência em 2015). Há vários meses a prefeitura da capital se nega a assumir o controle do metrô, alegando que o governo federal deve liberar fundos para investir na segurança do serviço, que considera deficiente.
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