O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, discursando perante o Congresso durante sessão de seu quarto ano de governo, em San Salvador| Foto: EFE/Rodrigo Sura
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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, afirmou nesta quinta-feira (20), durante evento em memória de vítimas de um ataque de gangues há 14 anos, que "não recuará um único passo" nas políticas governamentais de combate ao crime.

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"Há exatamente 14 anos, em 20 de junho de 2010, vivemos um dos episódios mais cruéis perpetrados por integrantes de gangues terroristas, que atearam fogo em um micro-ônibus, queimando vivas 17 pessoas e atirando à queima-roupa contra os que tentavam escapar das chamas", escreveu Bukele na rede social X (antigo Twitter).

Naquele período, as duas principais gangues que atuam no país, Barrió 18 e sua rival Mara Salvatrucha - ou MS-13, controlavam cerca de 80% do território salvadorenho.

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"Pelas vítimas daquele dia fatídico e pelas 150 mil pessoas que foram assassinadas, além das que foram vítimas de extorsão, agredidas, feridas e estupradas; por elas que lutamos contra estes terroristas sem recuar um único passo", afirmou Bukele.

Até 2015, El Salvador era classificado como o país mais perigoso do mundo, com uma taxa de homicídio que chegava a 106,3 homicídios para cada 100 mil habitantes. Essa realidade mudou drasticamente após a decretação de estado de exceção nacional em 2022 e o início de uma luta contra a criminalidade pelo governo do atual presidente.

Sua gestão também construiu um megapresídio destinado a membros de gangues, com capacidade para receber até 40 mil criminosos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]