Em seu primeiro dia como membro de pleno direito da União Européia (UE), a Bulgária recebeu nesta segunda-feira (1º) os altos dirigentes europeus chegados a Sófia para assistir aos festejos da adesão, junto com a Romênia, na UE, 17 anos depois da queda do comunismo.

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O presidente do Parlamento Europeu, Josep Borrell, e o Comissário de Ampliação da UE, Olli Rehn, acompanhados do ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, cujo país também assumiu nesta segunda a presidência do bloco, viajaram a Sófia depois de celebrar em Bucareste a adesão romena.

Também participaram na cerimônia os presidentes dos Parlamentos húngaro e cipriota, os ministros das Relações Exteriores da Romênia, Grécia, Dinamarca e Áustria e os do Meio Ambiente da Espanha e da Irlanda, junto com diversos parlamentares europeus.

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O longo dia de cerimônias começou com uma oração pelo futuro europeu da Bulgária na catedral ortodoxa Alexandre Nevski.

À tarde foi hasteada a bandeira européia no túmulo do soldado desconhecido.

Um concerto sinfônico composto por obras de cada um dos países membros da UE e o hino europeu, "Ode à alegria" de Beethoven, encerrou os atos no Palácio Nacional da Cultura.

Esta terça-feira foi declarada dia festivo na Bulgária e, além disso, ainda nesta segunda, os búlgaros foram convocados a acender uma vela em suas janelas em sinal de solidariedade para com as cinco enfermeiras do país e um médico palestinos condenados à morte na Líbia.

A fachada do prédio da presidência búlgara foi decorada com uma enorme bandeira européia que recorda o novo status do país.

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O controle alfandegário entre a Bulgária e a Romênia, assim como com outros países da UE, foi suprimido às 01H00 locais desta segunda-feira, hora oficial da adesão.

Os cidadãos dos dois países, que a partir de agora poderão viajar pela UE com seu documento de identidade, deverão se submeter ainda ao regime de vistos do espaço Shengen no caso de uma estada de mais de três meses.

A maioria dos membros da UE não abriu no momento seus mercados de trabalho nem aos búlgaros nem aos romenos, que, no entanto, já são numerosos - de maneira legal ou ilegal - na Espanha, Itália ou Grécia.