Sofia O governo da Bulgária espera que se chegue a uma solução política para as cinco enfermeiras búlgaras e o médico palestino condenados à morte na Líbia por serem considerados culpados de contaminar deliberadamente com o vírus da aids mais de 400 crianças líbias.
O vice-ministro búlgaro de Assuntos Exteriores, Feim Chaushev, afirmou à agência Focus que o país "nunca esteve tão perto da solução do problema dos trabalhadores da saúde búlgaros".
Chaushev lembrou que foram mantidas as negociações políticas das quais participam, além de Bulgária e Líbia, Estados Unidos e países da União Européia, como Alemanha, Grã-Bretanha e França.
"O problema será resolvido com a parte líbia e, naturalmente, com o apoio e a solidariedade de nossos parceiros e aliados", afirmou o vice-ministro. "Há um marco político para a solução deste julgamento e as penas de morte fazem parte deste marco", acrescentou.
Chaushev explicou que, após o veredicto ser emitido, o julgamento passará para o Tribunal Supremo da Líbia e, se este confirmar as sentenças, serão analisadas pelo Conselho Judicial Supremo, que poderia reduzir a pena ou até mesmo indultar os réus.
O vice-ministro acrescentou que, se a Bulgária mantiver um enfoque moderado e construtivo, "existe toda classe de possibilidades para que este drama termine" e as enfermeiras retornem ao país.
As cinco enfermeiras búlgaras e o médico palestino foram presos em fevereiro de 1999 e condenados à morte em maio de 2004 por serem considerados culpados de contagiar deliberadamente com o vírus HIV 426 crianças líbias no hospital infantil da cidade de Benghazi.
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