O primeiro-ministro interino da Bulgária disse no sábado (16) que não começaria nenhum movimento para impor sanções da UE ao grupo islamista Hezbollah, embora o país tenha implicado o movimento islamista em um ataque a bomba em um resort do Mar Negro.
Marin Raikov não deu uma razão para sua decisão --mas ela provavelmente será vista como uma concessão aos grupos de oposição búlgaros, que argumentaram que o país poderia se tornar alvo de mais ataques se tomasse a dianteira em colocar o Hezbollah na lista negra.
Raikov, um diplomata de carreira, assumiu a chefia de um governo tecnocrata na quarta-feira, depois que protestos maciços contra a pobreza e a corrupção de grupos da oposição e outros ativistas derrubaram o governo de centro-direita da Bulgária.
Ele foi nomeado pelo presidente para manter a confiança do mercado e aplacar os protestos antes de uma eleição em 12 de maio.
Líderes da oposição também usaram os protestos para denunciar o que viam como acusações irresponsáveis do governo de que o Hezbollah estava por trás da bomba do ano passado que matou cinco israelenses no resort de Burgas no Mar Negro.
No mês passado, o então ministro do Interior Tsvetan Tsvetanov disse que três pessoas estavam envolvidas no ataque e uma investigação sugeria que havia ligações com o Hezbollah, um poderoso movimento islâmico xiita libanês.
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