A candidata à presidência da Argentina pela coalizão Juntos pela Mudança, Patricia Bullrich, reconheceu sua derrota nas eleições de domingo, nas quais obteve 23,85% dos votos| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni
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A candidata à presidência da Argentina pela coalizão Juntos pela Mudança, Patricia Bullrich, reconheceu sua derrota nas eleições de domingo, nas quais obteve 23,85% dos votos, o que a deixou fora do segundo turno, que será disputado por Sergio Massa, do partido governista, de esquerda, e pelo libertário Javier Milei.

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A ex-ministra da Segurança durante o governo de Mauricio Macri (2015-2019) se pronunciou para correligionários quando quase 92% das seções eleitorais haviam sido apuradas. Ela estava acompanhada pelo ex-presidente e por outras personalidades da coalizão de centro-direita, incluindo seu rival nas primárias de agosto, Horacio Rodríguez Larreta, prefeito de Buenos Aires.

"O populismo empobreceu o país, e não sou eu que vou facilitar o retorno ao poder de alguém que fez parte do pior governo da história recente da Argentina", proclamou Bullrich em referência ao candidato vencedor do primeiro turno, o peronista Sergio Massa, embora tenha evitado explicitar apoio a Milei no segundo turno, marcado para 19 de novembro.

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A candidata, que perdeu 1,8 milhão de votos em comparação com o resultado obtido nas primárias de agosto, que definiram os candidatos que participaram do primeiro turno, garantiu que "os valores (da coalizão) não estão à deriva, nem estão à venda, nem são comprados, nem serão negociados".

"Nunca seremos cúmplices do populismo e das máfias que destruíram este país", declarou, em meio a tímidos cantos de apoio e aplausos dos simpatizantes que compareceram ao quartel-general da coalizão.

Bullrich reconheceu que seu espaço político "não alcançou os objetivos que desejava" para essas eleições, mas ratificou que "os valores de sua causa" continuam sendo "fortes", apesar de sua derrota.

"Os valores da transparência e da luta contra a corrupção são os valores que carregamos dentro de nós. Talvez esses valores tenham adormecido hoje, mas vamos despertá-los a cada dia de nossa luta por uma Argentina produtiva e sem pobreza", afirmou.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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