Uma busca no fundo do mar pelos destroços do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico no ano passado, matando todas as 228 pessoas a bordo, foram ampliadas para atingir uma área maior, disseram investigadores nesta terça-feira.
O voo AF447, da Air France, que ia do Rio de Janeiro a Paris, caiu numa área remota no Atlântico durante uma tempestade em 31 de maio.
Embora parte dos destroços da aeronave tenha sido resgatada, as autoridades não conseguiram recuperar a caixa-preta. Investigadores afirmam que precisam da caixa-preta para determinar qual foi o problema com o avião.
Duas sofisticadas embarcações, equipadas com submarinos em miniatura, têm vasculhado uma área de 3 mil quilômetros quadrados para tentar encontrar os gravadores de dados do Airbus A330, mas não obtiveram sucesso.
A missão seria encerrada no fim de semana, mas o órgão que investiga acidentes aéreos na França, o BEA, disse nesta terça-feira que as buscas continuarão até 25 de maio.
"O BEA acredita que, de fato, ainda é possível localizar os destroços dentro ou próximo à área que tem sido explorada", disse o órgão em comunicado.
A Air France e a Airbus concordaram em pagar 1,5 milhão de euros cada uma para financiar a prorrogação das buscas, disse o BEA.
As especulações em torno das causas do acidente se concentraram no possível congelamento dos sensores de velocidade, que aparentemente apresentaram leitura inconsistente segundos antes do desaparecimento da aeronave.
Mas os investigadores precisam recuperar os gravadores da aeronave para confirmar ou refutar essa teoria.
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