Mais de mil homens, em um efetivo de policiais e bombeiros, continuam nesta quinta-feira (17) os trabalhos de busca de mais de 30 de desaparecidos pelo tufão Wipha, que atingiu o Japão ontem e causou a morte de ao menos 17 pessoas devido aos fortes ventos e chuvas.
A maioria das vítimas e dos desaparecidos foi na pequena ilha de Izu Oshima, situada a pouco mais de 100 quilômetros de Tóquio, onde um grupo trabalha para identificar às 17 pessoas que morreram ali.
As autoridades da ilha de 8 mil habitantes estimaram nesta quinta em 280 as casas afetadas, principalmente por deslizamentos de terra causados pelas chuvas intensas na região, com mais de 122,5 milímetros por hora.
Nesse sentido, o prefeito de Oshima, Masafumi Kawashima, reconheceu que não foi emitido nenhum aviso ou ordem de evacuação para os moradores, o que poderia ter salvado algumas vidas.
Kawashima, que estava fora da ilha quando aconteceram as inundações, pediu perdão e explicou que havia "subestimado" a magnitude do desastre.
As fortes chuvas causaram o desabamento de uma enorme encosta no alto do Monte Mihara, no extremo ocidental da ilha, que foi seguido por uma onda de água e barro que arrasou praticamente tudo que estava pelo caminho no distrito de Motomachi, o maior de Izu Oshima.
O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, reconheceu hoje que o Executivo tem que revisar os atuais parâmetros para emissão de avisos de evacuação.
Apesar de o tufão Wipha, o 26º da temporada, não ter tocado a terra em nenhuma das quatro ilhas mais povoadas do Japão, afetou 16 Prefeituras em todo o país, inundando casas e provocado cortes de eletricidade e deslizamentos de terra.
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