Yumi Yoshida, de 45 anos, passa pelos escombros do local onde foi encontrada pelas equipes de resgate| Foto: Reuters/Yuya Shino

Mais de mil homens, em um efetivo de policiais e bombeiros, continuam nesta quinta-feira (17) os trabalhos de busca de mais de 30 de desaparecidos pelo tufão Wipha, que atingiu o Japão ontem e causou a morte de ao menos 17 pessoas devido aos fortes ventos e chuvas.

CARREGANDO :)

A maioria das vítimas e dos desaparecidos foi na pequena ilha de Izu Oshima, situada a pouco mais de 100 quilômetros de Tóquio, onde um grupo trabalha para identificar às 17 pessoas que morreram ali.

As autoridades da ilha de 8 mil habitantes estimaram nesta quinta em 280 as casas afetadas, principalmente por deslizamentos de terra causados pelas chuvas intensas na região, com mais de 122,5 milímetros por hora.

Publicidade

Nesse sentido, o prefeito de Oshima, Masafumi Kawashima, reconheceu que não foi emitido nenhum aviso ou ordem de evacuação para os moradores, o que poderia ter salvado algumas vidas.

Kawashima, que estava fora da ilha quando aconteceram as inundações, pediu perdão e explicou que havia "subestimado" a magnitude do desastre.

As fortes chuvas causaram o desabamento de uma enorme encosta no alto do Monte Mihara, no extremo ocidental da ilha, que foi seguido por uma onda de água e barro que arrasou praticamente tudo que estava pelo caminho no distrito de Motomachi, o maior de Izu Oshima.

O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, reconheceu hoje que o Executivo tem que revisar os atuais parâmetros para emissão de avisos de evacuação.

Apesar de o tufão Wipha, o 26º da temporada, não ter tocado a terra em nenhuma das quatro ilhas mais povoadas do Japão, afetou 16 Prefeituras em todo o país, inundando casas e provocado cortes de eletricidade e deslizamentos de terra.

Publicidade