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O presidente George W. Bush acusou veladamente a Síria nesta quarta-feira de envolvimento no atentado que causou a morte do deputado libanês Walid Eido, ao inscrever este fato na série de assassinatos praticados desde 2004 contra ativistas anti-sírios.

"Existe um esquema constante e claro de assassinatos e de tentativas de assassinatos no Líbano desde outubro de 2004", disse Bush em comunicado.

"As pessoas visadas são sempre aquelas que trabalham para um Líbano soberano e democrático. As vítimas são justamente os cidadãos que gostariam de pôr um ponto final na intromissão do presidente sírio (Hafez) al-Assad nos assuntos internos do Líbano", disse ele.

Walid Eido, de 65 anos, seu filho Khaled e outras oito pessoas morreram na explosão de um carro-bomba, quando o deputado seguia em um veículo para um clube no litoral de Beirute.

"Condeno com firmeza o assassinato de hoje", disse Bush.

Segundo o presidente, "os Estados Unidos continuarão apoiando o Líbano, seu povo e seu governo legítimo cada vez que enfrentarem estes ataques".

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