Bush afirma que paciência com a Coréia do Norte "tem limite"

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O presidente americano, George W. Bush, afirmou nesta sexta-feira (27) que a paciência dos Estados Unidos com a Coréia do Norte "tem limite", em referência ao descumprimento de Pyongyang do prazo para começar a desmantelar suas instalações nucleares.

Em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, recebido por Bush em Camp David, o chefe da Casa Branca afirmou que, se Pyongyang não cumprir seus compromissos, "há um mecanismo" para a imposição de sanções.

Abe assegurou que a Coréia do Norte "deveria renunciar totalmente a seus planos nucleares".

As palavras de Bush parecem ter como objetivo acalmar os temores do chefe de governo japonês, que temia que os Estados Unidos tivessem suavizado sua posição em relação ao programa nuclear norte-coreano. Pyongyang descumpriu o acordo de começar a desmantelar suas instalações nucleares em 13 de abril.

Segundo Bush, o processo encontrou "um obstáculo", porque a Coréia do Norte pede esclarecimentos sobre um acordo financeiro, o descongelamento de fundos norte-coreanos até agora retidos no banco Delta Asia de Macau.

"Estamos tentando esclarecer (este ponto), para que possamos avançar", disse o líder, acrescentando que se, apesar das explicações, "parecer que a Coréia do Norte não vai cumprir suas promessas", há um "mecanismo para aumentar a pressão" e a imposição de sanções.