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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou nesta sexta-feira que os Estados Unidos querem resolver a crise nuclear do Irã através de meios diplomáticos.

- Nós temos um importante trabalho pela frente, que é trabalhar questões como o Irã. Nós passamos algum tempo falando sobre a questão iraniana e o desejo de resolver esse tipo de questão diplomaticamente trabalhando juntos - disse Bush, após um encontro com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

Entretanto o discurso de Merkel mostrou um rigor maior com a política de Teerã:

- Certamente não seremos intimidados pelo Irã quanto à disputa nuclear.

Em discurso no seu primeiro mandato, Bush incluiu o Irã - ao lado do Iraque de Saddam Hussein e a Coréia do Norte - em um "eixo do mal", composto, segundo ele, por países que patrocinam o terrorismo internacional e perseguem o desenvolvimento de armas de destruição em massa.

Na quinta-feira, os EUA intensificaram a pressão sobre o Ira. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse que a República Islâmica deve ser levado ao Conselho de Segurança por causa de seu programa nuclear. Esta semana, o regime de Teerã rompeu lacres da ONU na usina de Natanz e retomou atividades de pesquisa nuclear.

Condoleezza também defendeu a realização de uma reunião de emergência da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para discutir o caso. Alemanha, França e Grã-Bretanha têm a mesma posição.

Bush afirmou nesta sexta-feira que não vai especular sobre o que o Conselho de Segurança fará se o Irã for denunciado ao órgão por causa do seu programa nuclear.

- Não vou prejulgar o que o Conselho de Segurança deve fazer - disse Bush, ao ser questionado se esperava que fossem impostas sanções ao Irã. - Mas reconheço que seja lógico que um país que tenha rejeitado solicitações diplomáticas seja levado ao Conselho de Segurança das Nações Unidas - acrescentou.

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