O presidente norte-americano George W. Bush prometeu no sábado manter a guerra no Iraque, e Democratas disseram que vão lutar por uma nova direção para o conflito, no último fim de semana antes das eleições de terça-feira, em que está em jogo o controle do Congresso do país.
``Eu conheço as conseqüências de uma recuada'', disse Bush a milhares de eleitores Republicanos em um comício. ``É por isso que nós vamos apoiar as nossas tropas, é por isso que nós vamos lutar no Iraque, e é por isso que nós vamos vencer no Iraque.''
Os Democratas, confiantes de suas chances de obter o controle da Câmara dos Deputados, com maioria Republicana, e possivelmente também do Senado, disseram que é hora de mudar.
``Nós vamos lutar por uma nova direção do Iraque para mudar o curso fracassado do presidente para que nossas tropas possam finalmente voltar para casa'', disse a candidata Democrata Lois Murphy, da Pensilvânia, no horário semanal do partido no rádio.
A impopular guerra do Iraque têm sido o principal elemento das eleições de terça-feira e preocupa os Republicanos.
Uma pesquisa da Newsweek divulgada no sábado mostrou que 54 por cento dos eleitores votariam em candidatos Democratas e 38 por cento em Republicanos.
A taxa de aprovação de Bush é de 35 por cento, segundo a pesquisa, que foi realizada na quinta e sexta-feira e tem margem de erro de três pontos percentuais.
Bush procura persuadir o comparecimento às urnas dos eleitores Republicanos com a defesa da guerra do Iraque e a acusação de que os Democratas não têm planos para vencer a guerra.
No sábado, o vice-presidente Dick Cheney disse em comício em Larami, no Wyoming, que a maioria Democrata no Congresso significa impostos mais altos.
``Se os Democratas tomarem o controle, as famílias norte-americanas podem enfrentar um aumento de impostos imenso, e a economia pode levar um grande golpe'', disse Cheney.