Pelosi visita premier iraquiano
Bagdá A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, reuniu-se em Bagdá com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al Maliki, durante sua visita de surpresa ontem ao Iraque, onde a violência deixou 20 mortos.
Na visita, confirmada pela embaixada dos Estados Unidos mas sem precisar a duração ou o programa, Pelosi foi acompanhada por uma delegação de cinco congressistas, quatro democratas e um republicano. Durante o encontro, Pelosi e Maliki reafirmaram o acordo para a rápida transferência da gestão da segurança, nas mãos do exército americano, para as forças iraquianas, segundo um comunicado do escritório do chefe do governo iraquiano.
Washington O presidente George W. Bush autorizou tropas dos Estados Unidos no Iraque a tomar todas as medidas que acharem necessárias para conter agentes do Irã considerados uma ameaça aos soldados americanos e ao público iraquiano em geral, informou ontem a Casa Branca.
A agressiva nova política seria uma resposta a informação de inteligência dando conta que o Irã está apoiando terroristas dentro do Iraque, oferecendo material para a fabricação de bombas caseiras e outros equipamentos para insurgentes antiamericanos.
"O presidente e sua equipe de segurança nacional continuaram recebendo nos últimos meses informações de que iranianos estão oferecendo bombas de fabricação caseira e treinamento para serem usados para ferir soldados americanos", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Gordon Johndroe.
"Portanto, forças americanas, quando receberem informação incontestável, podem dar os passos necessários para se proteger, assim como a população".
Bush fez referência à nova política em seu discurso em 10 de janeiro, quando anunciou o envio de mais 21.500 soldados para o Iraque. Ele disse então que os EUA iriam confrontar com maior vigor o Irã e a Síria agindo exatamente ao contrário da sugestão dada pelo Grupo de Estudo sobre o Iraque, uma comissão bipartidária que aconselhou o diálogo com as duas nações.
"Esses regimes estão permitindo que terroristas e insurgentes usem seu território para entrar e sair do Iraque", afirmou Bush no discurso. "O Irã está oferecendo material de apoio para ataques contra tropas americanas. Vamos interromper os ataques contra nossas forças."
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