Donnelly, EUA (AFP) Em entrevista à imprensa nas montanhas turísticas de Donnelly, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pareceu descartar um segundo encontro com Cindy Sheehan, a mãe de Casey, um soldado morto no Iraque, que o havia cercado em seu rancho do Texas. O presidente mencionou o envio do subchefe de pessoal da Casa Branca, Joe Hagin, e do conselheiro de Segurança Nacional, Stephen Hadley, para conversar brevemente com Sheehan, quando a mulher começou uma famosa vigília de protesto diante da capela do rancho. "Me encontrei com muitas famílias. Ela não representa o ponto de vista de muitas famílias com as quais me encontrei e que continuarei recebendo", disse Bush. O presidente descreveu ontem os ativistas que se manifestam contra a guerra no Iraque como gente que busca una retirada rápida das tropas norte-americanas do Oriente Médio o que, segundo ele, debilitaria os EUA.
Sheehan teve de deixar o acampamento pacifista devido a um problema de saúde de sua mãe, mas assegurou que voltaria a Crawford assim que possível, para continuar o protesto. Bush disse apoiar totalmente a liberdade de expressão da "mãe pacifista", mas deixou claro que "não concorda" com as opiniões dela.
Em Washington, o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, reafirmou a postura do governo. "É ficar e vencer", disse sobre a missão das tropas dos EUA no Iraque.
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