Tropas dos EUA podem sair do Iraque até 2011
O governo iraquiano afirmou ontem ter chegado a um acordo com os EUA para a retirada completa das tropas norte-americanas do país até o final de 2011. O texto, se ratificado, deve substituir o mandato do Conselho de Segurança da ONU, que expira neste ano.
Washington - Ao menos duas vezes, o governo Bush aprovou por escrito o uso, pela CIA, de métodos de interrogatório em suspeitos de pertencer à rede terrorista Al-Qaeda como o "waterboarding", técnica na qual prisioneiros são submetidos a simulação de afogamento. A técnica é qualificada como tortura por organizações de direitos humanos.
A revelação foi feita ontem pelo jornal Washington Post. A publicação ouviu quatro fontes no governo e na inteligência, que têm conhecimento dos dois memorandos secretos, emitidos pela Casa Branca à CIA em 2003 e 2004.
Eles alegaram não poder detalhar o teor dos memorandos, que continuam secretos, mas na condição de não serem identificados, relataram que os membros da CIA tinham a preocupação de que a Casa Branca posteriormente se afastasse das decisões acerca do tratamento aos detidos suspeitos de integrar a Al-Qaeda. Por isso, demandavam um compromisso por escrito ligando o governo à sua maneira de conduzir os interrogatórios. Mesmo após receberem uma primeira permissão, insistiram para que fosse reiterado, em novo documento. Isso ocorreu sobretudo após as denúncias dos abusos na prisão iraquiana de Abu Ghraib.
No início de 2002, o Departamento de Estado aprovara os métodos da CIA. Nos meses seguintes, houve reuniões em que a cúpula da CIA expôs sua conduta à equipe da Casa Branca incluindo a então conselheira de Segurança Nacional e hoje secretária de Estado, Condoleezza Rice, e o vice-presidente Dick Cheney.
Bush defende a legalidade e necessidade do método de waterboarding e, em março deste ano, vetou projeto de lei aprovado pelo Congresso que proibia o uso da técnica.
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