Washington Durante mais de quatro anos, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou ter autoridade absoluta sobre a sorte dos 460 detidos em Guantánamo, mas a decisão de quinta-feira da Suprema Corte o obriga a se voltar agora para o Congresso. Legisladores republicanos se manifestaram a favor da intervenção do Legislativo depois que o tribunal de máxima instância do país declarou ilegais os tribunais militares especiais criados por Bush para julgar os suspeitos de terrorismo presos na base de Guantánamo.
O republicano John Warner, presidente da Comissão das Forças Armadas do Senado, afirmou que será uma "prioridade" a implementação de um mecanismo para o julgamento dos detidos, alguns dos quais estão presos desde que a prisão foi aberta no começo de 2002.
Da mesma maneira se manifestou o republicano Lindsey Graham, outro membro da Comissão. "Segundo a Suprema Corte, é preciso a aprovação do Congresso (para a instauração dos tribunais especiais)... espero que consigamos elaborar um estatuto do qual a nação se orgulhe e que permita o julgamento dos combatentes inimigos em uma corte militar", disse.
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