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Viena – O presidente dos Estados unidos, George W. Bush, garantiu ontem a seus aliados europeus, em Viena, que gostaria de fechar a prisão da base naval de Guantánamo, na Ilha de Cuba, e enviar os detentos a seus países de origem, mas não mencionou prazos para realizar isso.

Em Guantánamo estão 460 homens acusados de envolvimento com a rede terrorista Al Qaeda e capturados principalmente durante a guerra no Afeganistão, iniciada em fins de 2001. A maioria dos prisioneiros é formada por sauditas, afegãos e iemenitas.

Bush já havia dito semanas atrás que quer fechar essa prisão, mas sua declaração de ontem teve grande repercussão por ter ocorrido durante a cúpula EUA-União Européia e porque ele deu mais detalhes de como pretende levar isso adiante. Ao lado de Bush numa entrevista à imprensa, o chanceler da Áustria, Wolfgang Schuessel, afirmou que só haverá vitória contra o terrorismo "se nós não solaparmos nossos valores comuns de democracia, domínio da lei e direitos individuais".

Cerca de 15 mil pessoas participaram na capital austríaca de uma passeata de protesto contra a presença de Bush na cúpula.

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