O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou que a execução do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein é um marco no caminho do país à democracia.

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``Fazer justiça no caso de Saddam não vai encerrar a violência no Iraque, mas é um importante marco no caminho para uma democracia que possa governar, sustentar e se defender'', disse em um comunicado o presidente norte-americano, que está em seu rancho no Texas.

Saddam foi condenado no dia 5 de novembro por assassinatos, torturas e outros crimes contra a população da cidade xiita de Dujail depois que militantes tentaram matá-lo na localidade em 1982.

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``Muitas decisões difíceis e mais sacrifício ainda deverão ocorrer'', afirmou Bush. ``Mas a segurança do povo norte-americano exige que não afrouxemos no trabalho de assegurar que a jovem democracia iraquiana continue progredindo''.

Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos derrubou o regime de Saddam em 2003, argumentando que o ditador possuía um arsenal de armas de destruição em massa. Nenhuma foi descoberta.

Desde então, quase 3 mil militares dos EUA e milhares de iraquianos morreram no país e Bush reconheceu que não estava vencendo a guerra.

As forças norte-americanas estão em alerta no Iraque para eventual aumento da violência após a execução.

Bush passou parte do tempo no Texas discutindo com assessores um novo plano para o Iraque. Na sexta-feira, ele conversou com o primeiro-ministro britânico Tony Blair, seu principal aliado na guerra, sobre a nova estratégia.

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Segundo a Casa Branca, Bush foi informado na noite de sexta-feira pelo assessor de Segurança Nacional, Stephen Hadley, que Saddam seria executado em algumas horas, mas de acordo com o porta-voz Scott Stanzel ele já estava dormindo quando o enforcamento ocorreu.

``O presidente terminou seu dia sabendo que a fase final de levar Saddam Hussein à justiça estava se desenrolando'', afirmou Stanzel.