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Guerra

Bush pedirá mais US$ 100 bi para operações no Iraque e Afeganistão

Washington – O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pedirá mais US$ 100 bilhões para operações militares e diplomáticas no Iraque e Afeganistão em 2007 e mais US$ 145 bilhões para o ano seguinte.

Segundo um funcionário do governo que não quis ser identificado, o pedido será feito na segunda-feira, quando a administração Bush apresentará a proposta de orçamento para o novo ano fiscal no país, que começa em 1º de outubro. O valor elevaria o investimento em guerras dos EUA para US$ 170 bilhões, em 2007. O Congresso já havia aprovado uma verba de US$ 70 bilhões. Para 2009, a Casa Branca prevê um gasto de US$ 50 bilhões, pois considera que a situação no Iraque estará sob controle.

O pedido do governo ainda terá de passar ainda por uma avaliação rigorosa do Congresso, atualmente dominado pela oposição democrata que tenta bloquear os planos de Bush de ampliar as tropas – e conseqüentemente o orçamento – no Iraque. Ontem, dois senadores (um democrata e um republicano) apresentaram uma proposta criticando as novas estratégias da Casa Branca e a Comissão de Relações Exteriores do Senado já havia aprovado uma moção semelhante.

A solicitação do governo de mais verba para guerras vem à tona no mesmo dia em que o Conselho Nacional de Inteligência divulga um relatório que traz uma panorama sombrio sobre a situação no Iraque. Formado por 16 agências de espionagem americanas, a organização afirmou que a violência sectária entre xiitas e sunitas no país supera a ameaça da Al-Qaeda e é, atualmente, a principal ameaça aos planos dos EUA.

O documento – que foi entregue hoje ao Congresso – também alerta para as conseqüências de uma rápida retirada das forças dos EUA, dizendo que a estratégia resultaria em uma "morte maciça de civis".

A medida, segundo o Conselho, também poderia incentivar uma intervenção de países vizinhos, deixando o governo numa situação em que dificilmente sobreviveria.

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