Washington Desde à invasão dos Estados Unidos no Iraque, em março de 2003, mais de 3 mil soldados americanos morreram no país árabe, dado que aumenta a expectativa para o anúncio do presidente George W. Bush sobre sua nova estratégia, que pode incluir o envio de um novo reforço às tropas.
A nova estratégia do presidente George W. Bush prevê o envio de mais 20 mil soldados em poucos meses, segundo funcionários de sua administração.
O jornal "The New York Times", atribuiu a informação a funcionários do governo que trabalham nos detalhes do plano de Bush. Informou que a estratégia inclui um orçamento de cerca de US$ 1 bilhão para obras públicas que dêem ocupação e renda aos iraquianos desempregados.
Espera-se que, esta semana, Bush que durante semanas consultou seus principais assessores em matéria de segurança nacional, anuncie uma mudança na estratégia dos EUA para o Iraque.
Os EUA têm atualmente no Iraque cerca de 135 mil soldados, em sua maioria do Exército e da Infantaria da Marinha. Atualmente, ambas as forças enfrentam uma escassez de tropas, depois de mais de cinco anos de "guerra contra o terrorismo".
Ontem, o exército dos Estados Unidos anunciou a morte de quatro soldados, o que eleva para 3.003 o número de militares americanos mortos no Iraque. O soldado foi morto ontem quando rebeldes abriram fogo contra uma patrulha no sudoeste de Bagdá. Três militares da aeronáutica morreram ontem num atentado suicida com carro-bomba perto da capital.
O último balanço do Pentágono, divulgado na sexta-feira, mencionava 2.999 mortos.
Dos 3.003 soldados mortos no Iraque, 2.418 faleceram em combates e 585 por "causas não hostis", segundo o Pentágono. Mais de 22.100 militares foram feridos no mesmo período.
O teto simbólico dos 3 mil mortos foi ultrapassado num momento em que Bush empreendeu uma renovação de sua equipe de conselheiros e de generais sobre o Iraque e deve anunciar, provavelmente na quarta-feira, sua nova estratégia para este país onde, segundo a ONU, mais de cem civis são mortos a cada dia desde julho de 2006.
Bush nomeou John Negroponte como número dois do departamento de Estado, e designou Michael McConnell para substituí-lo no comando dos serviços de inteligência americanos.
O Pentágono anunciou a intenção de substituir o chefe do comando central para o Iraque e o Afeganistão, o general John Abizaid, pelo almirante William Fallon. O general David Petraeus deve suceder ao general George Casey, chefe das forças americanas no Iraque.