O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reconheceu no sábado as dúvidas de legisladores sobre um projeto de legislação sobre imigração, mas defendeu que ela irá ajudar a resolver a situação de 12 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos.
Com a proposta sendo atacada tanto por Republicanos como por Democratas, o Senado espera começar o debate sobre imigração na próxima semana.
Bush usou seu programa semanal no rádio para dar início ao que deverá ser um intenso esforço para persuadir norte-americanos a apoiar o plano como uma resposta para os problemas de imigração.
"(A proposta) Irá nos ajudar a resolver o status de milhões de imigrante ilegais que já estão aqui, sem animosidade e sem anistia", disse Bush, que está em seu rancho no Texas neste final de semana.
O presidente, que precisa de uma vitória para aliviar um segundo mandato marcado pelo caos no Iraque, quer resolver a batalha da imigração antes que seja abordada na campanha presidencial para seu sucessor em 2008.
O acordo de imigração foi acertado na quinta-feira entre os senadores norte-americanos, com o apoio de Bush e do líder da maioria Democrata no Senado, Harry Reid, de Nevada.
Os conservadores Republicanos temem que a proposta leve à anistia de imigrantes ilegais, que alegam já ser um peso para a sociedade americana.
Ao mesmo tempo, muitos Democratas pensam que elementos do programa são muito rígidos com os imigrantes. Sindicatos temem que o acordo irá levar à redução de salários.
"Eu percebo haver muitas convicções forte neste assunto e chegar a um acordo não é fácil", disse Bush.
O presidente Republicano procurou assegurar os conservadores lutando por medidas mais severas de segurança nas fronteiras.
Ele disse que a proposta de imigração requer forte esquema de segurança nas fronteiras -como duplicação do número de agentes de patrulhamento na fronteira EUA-México- que deverá ser colocado em prática antes de o programa temporário para trabalhadores e outras partes da legislação serem implementados.
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