O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, aventou na quinta-feira, dia em que celebrou a queda dos níveis de violência no Iraque e diminuiu o período de estadia dos soldados norte-americanos naquele país, a possibilidade de retirar ainda mais militares dali.
Bush, ao discursar na Casa Branca, disse que o número de episódios violentos no Iraque havia caído para seus menores patamares desde a primavera de 2004 (março a maio no Hemisfério Norte) e que as conquistas realizadas ali demonstravam um certo "grau de durabilidade".
"Estamos agora em nosso terceiro mês consecutivo de níveis de violência mantendo-se permanentemente reduzidos", afirmou o presidente.
O número de soldados norte-americanos mortos em combate no Iraque despencou em julho e o total desse mês deve ser o menor desde que os EUA lideraram a invasão do território iraquiano, em 2003.
Cinco soldados norte-americanos foram mortos em combate no Iraque, neste mês, uma cifra relativamente pequena se comparada aos 66 de julho do ano passado, revelam dados do site independente www.icasualties.org, que registra as baixas sofridas pelos EUA no conflito.
Segundo Bush, o general David Petraeus, comandante das forças norte-americanas no Iraque, apresentaria ainda neste ano recomendações para reduzir ainda mais o contingente militar dos EUA no Iraque, "incluindo novas reduções em nossas forças de combate segundo permitirem as condições verificadas".
O presidente disse que, a partir de sexta-feira, os soldados norte-americanos enviados ao Iraque ficariam menos tempo ali, 12 meses em vez dos atuais 15, e isso porque as condições melhoravam naquela zona de guerra.
"Isso diminui o fardo carregado por nossas forças", afirmou.
Pintando um cenário mais ameno para essa guerra impopular, Bush elogiou as forças iraquianas por assumirem um papel maior na defesa do país e disse que o governo do Iraque realizava avanços também no front político.
Com vistas a consolidar as melhorias registradas recentemente, dezenas de milhares de soldados e policiais iraquianos lançaram uma grande operação de segurança na terça-feira, na Província de Diyala (norte), contra a Al Qaeda, um grupo sunita.
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