Equipes de emergência recolhiam os mortos em Nova Orleans neste sábado, enquanto aumentava a esperança de que o número de vítimas do furacao Katrina seja menor do que se temia.
Enquanto policiais e soldados se preparavam para remover os corpos, o presidente George W. Bush invocava o espírito que uniu a nação depois dos ataques de 11 de setembro diante da última crise.
- Hoje, os Estados Unidos enfrentam um outro desastre que causou destruição e a perda de vidas.
Desta vez, a devastação nao foi provocada pela malícia de homens maus, mas pela fúria da água e do vento - disse Bush em seu pronunciamento semanal de rádio. - Os Estados Unidos superarão esta provação, e ficaremos mais forte com isto - acrescentou Bush, na véspera do quarto aniversário dos ataques a Nova York e Washington que mataram cerca de 2.700 pessoas.
Bush, que conseguiu unir a nação depois dos ataques de 2001, tem enfrentando críticas pelo desempenho do governo federal - descrito como lento e inadequado - depois do furacão de 29 de agosto.
"Caos e disfunção", disse à CNN o ex-congressista democrata Tim Roemer, membro da comissão bipartidária que investigou os ataques. "Tivemos nosso primeiro teste após o 11 de Setembro e falhamos terrivelmente", emendou Roemer. Segundo ele, muitas das recomendações-chave feitas pela comissão para preparar melhor o país para lidar com desastres de grandes proporções não haviam sido implementadas.
- Diretor da Fema é substituído na chefia do socorro nas áreas devastadas
- Bush cria cargo para melhorar imagem dos EUA no exterior
- Popularidade de Bush alcança mínimo histórico de 41%
- Bush declara emergência em cinco estados para ajudar vítimas do Katrina
- Bush pedirá ao Congresso US$ 51,8 bilhões em ajuda pós-Katrina
- Bush anuncia abertura de investigação sobre resposta ao Katrina
Deixe sua opinião