WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e a primeira-dama, Laura, podem ter corrido risco de morte ao usar coletes à prova de bala defeituosos. Procuradores federais estão investigando a empresa Second Chance Body Armor Inc., de Michigan, que vendeu 40 mil coletes à prova de balas ao presidente e a várias agências de segurança, mesmo sabendo dos defeitos.
Bush teria usado o colete em sua posse, em 2001, e durante um ato público com a polícia no ano de 2002. Parte das vendas foi efetuada depois de a empresa ser avisada, em 1998, que o material sintético Zylon, de fabricação japonesa, utilizado nos coletes estava se deteriorando mais rápido que o previsto devido ao calor, à luz e à umidade, permitindo que as balas conseguissem ultrapassar a barreira.
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