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Crise com o governo Milei

Chavista diz que gendarme argentino preso foi à Venezuela “cumprir uma missão”

O ministro do Interior, Justiça e Paz da ditadura da Venezuela, Diosdado Cabello, em manifestação chavista em Caracas em novembro (Foto: EFE/Miguel Gutiérrez)

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O ministro do Interior, Justiça e Paz da ditadura da Venezuela, Diosdado Cabello, confirmou nesta segunda-feira (16) a prisão do gendarme argentino Nahuel Agustín Gallo, denunciada na semana passada, e alegou que o agente de segurança foi ao país para “cumprir uma missão”.

“Uma pessoa foi presa, você entra no Instagram dela e ela viaja pelo mundo, mas o salário dela é de US$ 500, como ela consegue fazer isso? O que veio fazer na Venezuela? Qual era a tarefa dele aqui na Venezuela? Isso eles não dizem, mas provavelmente diremos em algum momento”, disse Cabello em entrevista coletiva, segundo informações do jornal Clarín.

A Argentina sustenta que Gallo viajou à Venezuela para visitar sua namorada e qualificou sua prisão como um sequestro.

Nesta segunda-feira, Cabello rebateu declarações da ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, sobre o caso.

“A fascista Patricia Bullrich também nos ameaça. Nos ameaça”, disse o ministro chavista, que ironizou uma declaração da argentina de que a prisão de Gallo poderia “ser motivo para começar uma guerra”.

“Pelo amor de Deus! Declarem guerra aos ingleses, que tiraram de vocês as Malvinas”, alfinetou. “Por que eles não fazem isso? Não é motivo para uma guerra, roubarem seu território? Parece que não.”

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