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Matança

Caçadores abatem 200 elefantes em seis semanas na África

A procura asiática por marfim, sobretudo pelos chineses, está fomentando um massacre sem precedentes de elefantes em Camarões, na África. Em seis semanas, mais de 200 carcaças do animal foram encontradas.

De acordo com informações do governo local, caçadores de Chade e do Sudão usam armas pesadas para dizimar a população de elefantes do Parque Nacional Bouba Ndjida, no norte de Camarões.

"Estamos falando de um caso muito sério de caça transfronteiriça, envolvendo caçadores do Sudão e de Chade fortemente armados dizimando espécies selvagens para ganhar dinheiro rapidamente no comércio internacional de marfim", denunciou Gambo Hamam, governador da Região do Norte de Camarões, ao jornal The Guardian.

O governo está tentando mobilizar a população, mas a tarefa não é fácil. Além de ganhar gratuitamente a carne dos elefantes, os moradores querem se ver livres dos estragos que estes animais causam em plantações.

"Em janeiro, contamos 146 carcaças (de elefantes) e, desde o início de fevereiro, encontramos mais 60. Isto pode ser apenas a ponta do iceberg já que há partes do parque em que nós não podemos acessar", alertou Haman.

A morte de centenas de elefantes causa um tremendo impacto na população do animal. Estimativas feitas em 2007 indicavam a existência de mil a cinco mil elefantes em Camarões.

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